13.FOTOREPORTAGEM - EMERGÊNCIA MÉDICA HUELVA (ESPANHA) (Vol.2)

Partilhar

Como dissemos no inicio deste blog, iríamos mostrar diferentes realidades e aqui vamos postar uma nova foto reportagem.

Mais meia centena de quilómetros percorridos e estava em Huelva, cidade média sem grande azafama ou constrangimentos de trânsito. Meia dúzia de voltas ali estava eu no posto sanitário 061 (formato de um SAP ou Consulta Aberta mas com muitas mais valias) de referir que além deste posto Huelva tem um grande Hospital central. Entrei e nas informações pedi se podia falar com alguém responsável pelas ambulâncias e com grande abertura e simplicidade levaram me até a base onde quatro Socorristas estavam a espera que o telefone tocasse.

Pedi para a possibilidade de ver a ambulância, tirar umas fotos e fazer umas perguntas e de imediato os dois responsáveis de turno levaram me para o parque de viaturas e expuseram tudo o que podiam sem barreiras ou duvidas.

Desta visualização retive que possuem e utilizam zona de aquecimento de soros e frigorífico, Desfibrilhador semi-automático (na presença de médico liga-se uma funcionalidade que permite dar choque manualmente, quando estão dois socorristas apenas liga-se os eléctrodos e segue-se as indicações do aparelho tal como em Portugal nas tripulações INEM) e geo-referenciação onde aparece não só o local bem como idade, sexo, antecedentes pessoais e queixas actuais, de resto possuem tudo como normalmente por cá apenas com formatos diferentes.

No meio de tanta conversa ouvi falarem que são mal pagos (auferem muito mais que por cá) mas que regularmente tem formação de actualização sobre varias temáticas. Importante também comunicar que tem uma média diária 20/30 saídas. Com a troca de informação a ser constante deu-me a clara noção que sendo socorristas como em Portugal são os TAS/TAE tem mais liberdade e autonomia de trabalho dentro de protocolos e actuações muito parecidas as que por cá se utilizam, fiquei com a ideia que são tripulantes que possuem destreza e clareza de ideias na profissão que praticam.

Apenas uma dúvida que só a pratica me podia ajudar a dissipar, penso que a nível de trauma os tripulantes portugueses estão mais capacitados. Nesta área em específico acho que de forma geral “ombreamos bem” com os vizinhos espanhóis.

ESTAMOS NO BOM CAMINHO, MAS DEVEMOS MELHORAR.

Deixo-vos agora o relato fotográfico de um dia que marcou o Formar Para Salvar.

EXTERIOR

INTERIOR - VISTA GERAL

DESFIBRILHADOR E ASPIRADOR

SOROS E VIA AEREA

COLAR CERVICAL

FRIGORIFICO E AQUECIMENTO SOROS

PLANO DURO PEDIATRICO E MATERIAL DE 1ª ABORDAGEM

FROTA

RESPONSAVEIS 061 E FPS