quinta-feira, 24 de junho de 2010

33.CRÓNICAS DE SAÚDE (Vol.7)

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GOLPE DE CALOR

(insolação)


O golpe de calor é uma doença que pode pôr a vida em perigo, que deriva de uma prolongada exposição ao calor e na qual uma pessoa não pode suar o suficiente para fazer descer a sua temperatura corporal.
 
Esta doença costuma desenvolver-se rapidamente e requer um tratamento intensivo e imediato. Se uma pessoa estiver desidratada e não puder suar o suficiente para arrefecer o seu corpo, a temperatura corporal pode atingir níveis perigosamente elevados e provocar um golpe de calor. Certas doenças, como a esclerodermia e a fibrose quística, diminuem a capacidade de sudação e, consequentemente, aumentam o risco de ocorrer um golpe de calor. 

Sintomas e diagnóstico

O golpe de calor pode desenvolver-se rapidamente e nem sempre é precedido de sinais alarmantes, como dor de cabeça, vertigens (uma sensação de andar à roda) ou fadiga. A sudação costuma diminuir, embora nem sempre. A pele fica quente, avermelhada e geralmente seca. O ritmo cardíaco acelera-se e depressa pode atingir as 160 ou 180 pulsações por minuto, em vez do índice normal de 60 a 100 pulsações por minuto. O ritmo respiratório aumenta, mas a tensão arterial raramente varia. A temperatura corporal, que deverá ser medida no recto, rapidamente ascende a 40º ou 41ºC, provocando uma sensação de fogo interior. A pessoa pode sentir-se desorientada e confusa, perder rapidamente a consciência ou ter convulsões.
O golpe de calor pode provocar alterações permanentes ou a morte se não for tratado de imediato. Uma temperatura de 41ºC é muito grave e uma temperatura de apenas 1º mais costuma ser mortal. Rapidamente poderá verificar-se uma lesão permanente nos órgãos internos, como o cérebro, chegando muitas vezes a ser fatal. Os idosos e quem sofre de uma doença debilitante, incluindo os alcoólicos, tendem a ser os mais prejudicados. Geralmente, o diagnóstico de golpe de calor baseia-se nos sintomas.
Tratamento

O golpe de calor é uma urgência e deverão ser tomadas medidas imediatamente para salvar a vida do doente. Se não for possível transferir rapidamente a vítima para um hospital, dever-se-á envolvê-la em lençóis ou panos molhados, submergi-la num lago, num riacho ou numa banheira de água fria e, inclusivamente, arrefecê-la com gelo enquanto se espera a transferência. Uma vez no hospital, é constantemente controlada a temperatura corporal para se evitar um arrefecimento excessivo. É possível que o doente precise de receber medicamentos por via endovenosa para controlar as convulsões. Depois de um golpe de calor grave, recomenda-se internamento durante vários dias. A temperatura corporal pode sofrer oscilações durante semanas.


3 comentários:

Joana disse...

Pois é, o pior é k quando estamos esticados ao sol nem nos lembramos e falo com experiencia própria!!! A sensação k depois fica é terrivel:(
Nada como prevenir e não esquecer de regras fundamentais como as horas da exposição solar e de beber mta agua.

sandra louro disse...

Estamos na altura desse problema as vês estamos tão bem que nem pensamos nas consciências, mesmo sabendo o mal que nos vai fazer por isso depois de lemos ista crónica só fazemos esse dispara-te se quisemos, com tanta informação não temos porque o fazer, atenção meninas pois porque normalmente somos mais nos a fazer isso.

Fátima disse...

Pois com a chegada do calor um tema bem pertinente ... eu e a minha familia infelizmente já apanhamos uma insolação pois deixamo-nos dormir na praia num dia bem nublado por sinal ,por isso as pessoas, não se esqueçam pode não estar sol visivel mas os raios ultravioletas continuam lá .. evitem exposições ao sol em horas criticas pois uma insolação é horrivel de aguentar e tratar a não esqueçer sempre que suspeitarem de uma dirigam-se a um hospital pois como o André disse pode ser fatal eu falo por experiencia propria dirigindo me ao hospital na hora certa bjs e fiquem bem ...