sábado, 25 de junho de 2011

234.CRÓNICA DE SAÚDE

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Miocardiopatia hipertrófica


A miocardiopatia hipertrófica é um grupo de perturbações caracterizadas por uma hipertrofia ventricular (um espessamento das paredes dos ventrículos).

A miocardiopatia hipertrófica é hereditária em certos casos. Pode também surgir em doentes com acromegalia, uma doença que resulta da presença de uma quantidade excessiva da hormona do crescimento no sangue, ou com feocromocitoma, um tumor que produz adrenalina. As pessoas com neurofibromatose, uma doença hereditária, podem também desenvolver uma miocardiopatia hipertrófica.

Habitualmente, um espessamento das paredes musculares do coração representa uma reacção do músculo face a um aumento do trabalho cardíaco. As causas mais frequentes são a hipertensão arterial, o estreitamento da válvula aórtica (estenose da válvula aórtica) e outras perturbações que aumentam a resistência à saída do sangue do coração. No entanto, os doentes com miocardiopatia hipertrófica não têm estas afecções. Por outro lado, o espessamento que se verifica nesta doença deve-se em geral a uma anomalia genética herdada.

O coração aumenta de espessura e torna-se mais rígido do que o normal, o que provoca uma maior resistência à entrada do sangue que provém dos pulmões. Uma das consequências é uma estase do sangue nas veias pulmonares, que pode provocar a acumulação de líquido nos pulmões e, em consequência, uma dispneia de forma crónica. Quando as paredes ventriculares se espessam, podem também obstruir o fluxo de sangue e impedir o enchimento adequado do coração.


Sintomas e diagnóstico


Os sintomas compreendem desfalecimento, dor torácica, palpitações produzidas pelos batimentos cardíacos irregulares e insuficiência cardíaca com dispneia. Os batimentos cardíacos irregulares podem provocar a morte súbita. O diagnóstico efectua-se a partir do exame físico. Por exemplo, os ruídos do coração que se ouvem com um fonendoscópio geralmente são característicos.

O diagnóstico costuma confirmar-se com um ecocardiograma, ou uma radiografia do tórax. Se se considerar a possibilidade de uma intervenção cirúrgica, pode ser necessário efectuar um cateterismo cardíaco para medir as pressões dentro do coração.

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