AFPS
ASSOCIAÇÃO
FORMAR PARA SALVAR
MOSTRA
Ilustres é com mágoa que venho "aproveitar" um caso público que mexeu com a sociedade mundial para alertar todos aqueles que continuam a fazer de conta que aqui ou ali nada acontece. Falo do caso com o jogador Muamba profissional de futebol a actuar em Inglaterra no Bolton, no decorrer da partida o jogador sentiu-se mal e caiu inanimado de seguida evoluiu para uma situação de PCR - Paragem Cardio Respiratória. Até aqui tudo normal, uma situação que ocorre com elevada frequência, depois é que veio a grande diferença, o evoluir de actuação e o salvar de uma vida.
Estádio cheio, 30 mil pessoas mais umas dezenas de jogadores que de um momento para o outro se tornaram impotentes e observaram cenas arrepiantes mas enquanto a mim dignas de ser difundidas pois é impensável em PORTUGAL não existir a cultura de emergência médica enraizada na população. Neste bocado de terra a beira mar plantado poucos sabem salvar vidas porque??? Não sei, ou melhor até sei pois a vida dos outros não nos diz nada, abanem-se consciências, gritem-se alterações, implantem-se modelos que façam os nossos jovens ser mais dados aos outros e aprendam a salvar vidas.
Se perguntarmos no nosso grupo de amigos/familiares quem sabe fazer SUPORTE BÁSICO DE VIDA a resposta é quase zero porque??? Pois nunca precisei, é a resposta, quando chega o dia em que precisamos não existe ninguém que tenha querido aprender e assim se perde uma vida aos olhos de todos.
Mas sem me desviar do caso de Muamba, importa referir que o jogador chegou vivo a unidade de saúde porque foi rapidamente assistido, precocemente foi feito Suporte Básico de Vida e precocemente utilizaram um DESFIBRILHADOR, resultado uma vida mantida. Caso ninguém soubesse fazer SBV e não existisse um DAE este jogador estaria a ser velado pela sua morte em estádio, não quer dizer que possa sobreviver mas uma ilação temos de tirar saber Suporte Básico de Vida e também ser formado em desfibrilhação (e ter um DAE perto) são processos chave para que VIDAS POSSAM SER SALVAS.
Pensem sempre que o saber na área da emergência é transversal a qualquer profissão, ajude a salvar vidas. Costumo dizer a todos os que comigo vivem, partilham, formam-se, cruzam-se que só depois de salvar uma vida é que sabemos o bom que é ser a mais-valia.
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